O que não fazer para emagrecer

Quando falo em emagrecimento não estou falando em alcançar a tal barriga negativa ou em ter um corpo considerado “perfeito”, com o mínimo possível de gordura e os músculos saltados. Estou falando da busca por um organismo saudável, com uma proporção equilibrada de gordura e massa muscular. E é bom ressaltar que estes números variam de pessoa para pessoa.

Mas basta fazer uma rápida pesquisa na internet, ou dar uma olhada superficial nas bancas para encontrarmos dezenas de dicas de como emagrecer, de preferência de forma fácil e rápida. De uma conversa com os amigos e familiares também podem surgir várias delas, quase nunca certas. Por isso, decidi citar aqui os principais erros cometidos em prol da redução de alguns números na balança ou de melhores caimentos para as roupas.

  • Passar fome;
  • Ficar mais de 3 horas sem comer;
  • Fazer atividade física em jejum;
  • Cortar todos os carboidratos;
  • Comer só proteínas;
  • Comer só hortaliças;
  • Ingerir só líquidos;
  • Contar calorias.

 

Grande parte das dietas restritivas pode resultar em uma rápida diminuição do peso, mas você estará perdendo mais massa magra (músculos) do que gordura. Isso ocorre porque o nosso cérebro precisa de energia constante para funcionar e ele não tem como estocá-la, portanto, se deixar de receber combustível, ele irá preservar a nossa gordura corporal, como garantia de sobrevivência, utilizando os aminoácidos para nos dar energia. Este raciocínio pode ser encontrado em qualquer livro de bioquímica.

Os aminoácidos são responsáveis por formar os músculos, a pele, o cabelo, as unhas, e também são a matéria-prima básica para a formação das nossas células de defesa, dos hormônios e dos neurotransmissores que, por exemplo, nos acalmam e reduzem a ansiedade. Quando os utilizamos de maneira errada não estamos emagrecendo, estamos empobrecendo o nosso organismo. Aqueles que seguem dietas restritivas com frequência, podem até perder peso, mas também terão queda de cabelo, enfraquecimento das unhas, flacidez muscular, um sistema imunológico mais debilitado, irritação e noites mal dormidas, entre outros sintomas.

Precisamos consumir carboidratos pelo menos nas três principais refeições do dia e, de preferência, nas intermediárias também. Isso porque são eles que dão energia para o nosso cérebro e para os nossos músculos funcionarem. Mas há representantes bons e ruins deste grupo. As farinhas refinadas, como a de trigo, têm um índice glicêmico maior do que o açúcar. Nesse caso, o seu consumo diário, em excesso, pode nos fazer engordar demais. O ideal é darmos prioridade para os mais complexos, como as farinhas integrais, o arroz integral e as raízes como a batata doce e a mandioca. Para que eles não nos façam engordar, basta comermos pouca quantidade por refeição. A quantidade ideal vai variar de pessoa para pessoa e este consumo deve sempre estar associado às verduras, frutas e cereais integrais, como flocos de quinoa, de aveia ou de linhaça, por exemplo. Eles fazem com que a absorção do que é ingerido seja mais lenta, evitando o aumento rápido da glicose no sangue, que promove a resistência à insulina, umas das possíveis causas do aumento de peso.

Nenhum alimento, por melhor que seja, irá funcionar sozinho. É importante consumirmos proteínas, salada, frutas e legumes. Mas uma dieta que só tenha estes alimentos estará desequilibrada e não resultará em um emagrecimento saudável, duradouro e eficaz, ou seja com redução de gordura. Portanto, ingerir apenas chás, sucos verdes ou de frutas não vai resolver.

Mais uma vez, é necessário buscarmos o equilíbrio. Já foi comprovado que o excesso de peso é um processo inflamatório gerado mais por carências nutricionais, principalmente de vitaminas, minerais e ômega 3, do que pelo excesso de qualquer outra coisa.

 

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Marina Viana

Sou Marina Viana Reis, nutricionista (CRN 19489) fascinada pela vida e pela saúde. Tenho foco na prevenção de doenças tendo como principal objetivo trazer mais qualidade de vida para meus pacientes através da alimentação. Graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) sou especialista em Nutrição Clínica, Nutrição Ortomolecular, Nutrição Biofuncional e Fitoterapia pela Sociedade Universitária Redentor (FACREDENTOR RJ). Atuo no atendimento integral de meus pacientes, sob o ponto de vista clínico convencional, ortomolecular e fitoterápico, considerando as necessidades humanas individuais, com ênfase na atuação e otimização do comportamento saudável como forma de prevenir doenças, promover a saúde e o bem estar de crianças, adolescentes, adultos e idosos.

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