Nos últimos anos os hábitos alimentares mudaram em todo o mundo. Isso é consequência de diversos fatores, entre eles o consumo desenfreado e a busca por praticidade. Isso afeta a qualidade dos alimentos que chegam na feira, no supermercado e que são consumidos na rua.
As empresas do ramo alimentício têm investido em diversas estratégias mercadológicas para garantir sua lucratividade e expansão, bem como diferenciar seus produtos frente à forte concorrência de mercado (ISHIMOTO & NACIF, 2001; SCAGLIUSI, MACHADO & TORRES, 2005; RODRIGUES, 2010).
A alimentação infantil é sempre uma preocupação para pais e responsáveis. No início da vida, a natureza dá uma boa mãozinha, fornecendo um alimento completo e suficiente para os primeiros seis meses da criança. Mas, depois é que a situação se complica, quando a família introduz novos alimentos. É o começo de uma educação alimentar correta ou incorreta.Nessa fase, as escolhas são de total responsabilidade dos adultos. Por isso, a oferta de alimentos saudáveis deve ser gradativa e feita com paciência, sem forçar a ingesta.
Nesse universo, a criança começa a descobrir novos cheiros, cores e sabores dos diversos alimentos. E, em algum momento, será despertada pelo “mundo encantado” do fast-food. Ela, com certeza, vai querer experimentar refrigerante, hambúrguer, batata frita. E, nessa hora, surge a dúvida na cabeça dos pais: o que fazer?
Mas para que a criança adote os alimentos saudáveis e aprenda o valor destes para a sua saúde, o melhor é fazer a lição em casa.
Um exemplo, na luta dos refrigerantes e introdução dos sucos naturais, comece a preparar sucos variados no lar. Peça a ajuda da criança no preparo, assim ela interage em todo o processo. E depois, tome o suco junto com ela. Dessa forma, ela começa a valorizar o alimento natural e, talvez na próxima saída, escolha o suco em vez do refrigerante. Se não conseguir convencê-la da troca, pelo menos, compre o menor volume possível de industrializado para seu lar.
Com uma boa alimentação em casa, percebemos que o consumo de fast food não fará mal, desde que não seja constante ou substitua refeições. Oferecer novas alternativas de lanches saudáveis e fazer educação alimentar em nossos lares é uma maneira efetiva para que a criança possa ser mais saudável, sem que a mesma seja privada do prazer de comer.
Uma alimentação adequada, em qualquer idade, assegura o crescimento e o desenvolvimento fisiológico, manutenção da saúde e do bem-estar do indivíduo. Quando se trata de crianças e adolescentes, o valor de uma dieta equilibrada torna-se muito maior, pois estão em fase de crescimento e desenvolvimento, o que pede uma elevada dose de energia e nutrientes. Não deixe que a correria de dia a dia faça com que não demos atenção para a alimentação das crianças. Criança que come bem cresce e se torna um adulto com alimentação equilibrada. Não deixe o tempo da educação passar.